70º Salão de Abril,

2019
Fortaleza


Mais longevo salão ainda em atividade no Ceará e também um de seus mais importantes, o Salão de Abril - que já teve edições locais e nacionais - em sua septuagésima edição teve como tema “À Sombra do Baobá”, em analogia à árvore plantada no coração do Minimuseu Firmeza, espaço cultural, artístico e ecológico fundado em 1969 pelo casal de artistas Estrigas e Nice Firmeza, em Fortaleza. Com curadoria de Jacqueline Medeiros, Solón Ribeiro e Herbert Rolim, o salão optou por ocupar espaços expositivos em cinco instituições diferentes, de modo a alastrar sua presença na cidade durante os dois meses de duração do salão.
Selecionado entre os trinta finalistas com uma variação da obra Arquipélago, primeiramente apresentada na coletiva Ant_ Corpo, expus no Espaço Cegás de Cultura.



texto do catálogo
A metáfora insular é algo de arcar com o possível da carne e do olhar, de respeitar o indizível, do que podemos acolher e do que devemos abandonar. É estar em um território primeiro de si e conquista-lo, também deixar-se conquistar.
A partir de imagens produzidas em percursos litorâneos, escritas poéticas e releituras de fotografias em giz pastel seco, tentar ver a ilha abrupta no imenso plano, que versa sobre a solidão fundamental que nos arredoa; condição que nos conduz à retornos, reencontros, recriação de mundos constante. É pedido de que sejamos travessia com e no próprio corpo.




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